terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Era da Competitividade... será?

Depois de algum tempo sem postagens, oooi novamente!

Hoje trago reflexão a respeito da competitividade... até um tempo atrás de falava da Era da Competitividade. Pessoas "comendo fígados umas das outras" para vencer, etc. (Lembrei do filme "Jogos Vorazes"). Especialmente no mundo empresarial, para vencer concorrências, para conseguir vagas ou promoções, era necessário jogar sujo, ser "firme" em atos e palavras. Até hoje meu pai me fala: "Você tem que ser mais impositiva no falar...".


Trago hoje uma experiência que passei num processo seletivo para trainee numa empresa muito conhecida. Pelo segundo ano, participo desse processo. No primeiro ano, nos colocaram para fazer um trabalho online em grupos com o tempo de realização de um fim de semana. Ao final, avaliávamos uns aos outros. Esse ano, mudaram a tática (graças a Deus) e fizeram uma atividade de resolução de problema individual, na qual colocavam uma questão mais ou menos assim: uma empresa familiar de médio porte teve sucesso e foi incorporada por uma multinacional, embora os antigos donos tenham sido mantidos na presidência. Sua maior riqueza e triunfo era a relação com seus fornecedores. Em um dado momento, um fornecedor atrasou a entrega de seu produto, atrasando a produção e comprometendo a imagem da empresa no mercado. Os donos ficaram preocupados e queriam saber nossa opinião sobre o que fazer para evitar problemas futuros. 
Ótimo, éramos consultores na seleção. O que mais se espera de um trainee - uma pessoa recém formada que passa por uma seleção rigorosa?
Tínhamos 4 ações para escolher entre 15 alternativas. A maioria delas dizia respeito aos fornecedores, excluindo-os do processo e processando-os, criando mecanismos de qualidade para ele, incorporando-os ao processo produtivo da empresa, etc. Outras diziam respeito à própria empresa, na criação de mecanismos de controle e normas de qualidade.
Fiquei imaginando aquelas pessoas recém formadas querendo um salário de 4, 5 mil reais a todo custo, como aquelas que se avaliaram no ano passado resolvendo aquela questão e crucificando o fornecedor, esquecendo os valores daquela empresa, que preza acima de tudo a relação com seus fornecedores...
Caso fictício? Vai pesquisar por aí e você vai saber...
Nesse contexto encontrei uma reportagem na revista Melhor Gestão de Pessoas da ABRH Nacional intitulada "Caminhos Mortais" (Nathália Gomez). Nela, afirma-se que o líder bem sucedido:
- Conhece e reconhece seus pontos fracos
- Assume que não é perfeito
- É percebido como pessoa justa e corajosa
- É capaz de tomar decisões duras e ajuda a cuidar do efeito que isso tem sobre os liderados
- Tem visão de futuro
- Tem capacidade de comunicação; se faz entender
- É bem sucedido e por isso pessoas querem segui-lo espontaneamente
- Deixa de lado relação hierárquica
Qual é sua autoavaliação sobre isso?

Beijo meu povo e até mais! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário